Ouvi à dias, no meio de tanto debate sobre o Orçamento, que o Estado se prepara para taxar as igrejas. Confesso que não ouvi o conteúdo e forma desse taxamento, pois a 1/2 dose de aroma de carne que tinha ao lume concentrou todas as minhas atenções, no entanto parece-me uma medida bastante adequada.
Proponho irem mais Além (com maiúscula, que com estas entidades eclesiásticas é melhor não facilitar), e obrigarem a adopção em todas as igrejas, paróquias, quermesses e derivados, de caixas de esmolas com contadores automáticos e ligadas em rede.
Desta forma, é possível controlar todos os recebimentos e evitar que a igreja coloque o dinheiro no paraíso fiscal do Vaticano. Estando todas ligadas em rede, o estado pode quantificar de imediato qual a parte da esmola que lhe cabe e sugar de imediato essa quantia para os seus cofres.
Para ajudar, convém que o fornecedor das novas caixas seja simpatizante do PS e que se utilizem materiais recicláveis. Assim de repente, proponho o Carlos Godinho, que com as sucatas militares que detém, pode facilmente transformar um tanque num mínimo de duas dúzias de caixas de esmolas!
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