17/03/2010

1 Blogosfera

O último episódio do médico afável e bonacheirão, Gregory House, relatava uma paciente que escrevia sobre toda a sua vida num blog.
Escrevia sobre tudo e questionava o marido por este não ter um blog, o que não lhe permitia saber o que ele estava a pensar.
Será que hei-de chegar a este ponto?

Até à data, limito-me a dizer umas asneiras e a contar pouco sobre mim. Não é que haja muito a contar, mas façamos à de conta que sim. Deixar o suspense no ar é sempre uma boa táctica.

Até que ponto o desabafo leva à solidão ou até que ponto a necessidade se sobrepõe à razão!?
Enquanto estas dúvidas filosófico-existenciais e parvas não me assolam verdadeiramente...vou escrevendo.

1 comentários:

  1. Acho que tudo se deve fazer com alguma conta, peso e medida, nem tanto ao mar nem tanto à terra, nem oito nem oitenta e outras expressões populares que tais.
    Que o blog não faça com que as pessoas deixem de comunicar entre si! Se é precisamente o contrário a sua função!
    Mas pode ser que possa limitar o desabafo. Pensamos: pronto, já desabafei o que pensava, estou mais leve, não preciso contar a ninguém agora. E acabamos por nem saber a reacção das pessoas a estes desabafos. O que é tão mais fácil, mas tão menos valente.
    Acho que não faz mal dar-nos a conhecer, que não faça, espero eu. Estamos só, e uma vez mais, a tentar deixar uma marca, a provar que existimos, a ser humanos. Como todas as outras coisas que fazemos.
    Se tivermos leitores no blog, tanto melhor, comunicamos. Se não, também não faz mal pois já comunicámos connosco mesmos. A minha prof de Filosofia dizia que a linguagem clarifica o pensamento e assim é. Eu realmente menciono muito a tal senhora nisto dos blogs...
    Se este comment estiver fatela e pseudo-filosófico, não ligues, o Lewis Carrol é o culpado.

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