24/01/2010

0 Viciado em Séries

Desde há uns largos anos a esta parte que sou um viciado em séries televisivas.
Adoro um bom filme, intenso, rico. Mas uma série consegue ser mais abrangente. Uma série é como aquele cotão que nos fica no umbigo...está sempre presente na nossa vida.
Passem os anos que passarem, haveremos sempre de falar das mesmas séries como marcos significativos da nossa vida. É através delas que crescemos, rimos, choramos, divertimos, enervamos e nos apaixonamos.
Enumerar todas as séries que vi e que me marcaram seria o mesmo começar a declamar as 1102 estrofes do Lusíadas.
No entanto, permitam-me um momento saudosista (e não é relativo ao Salazar) apenas para relembrar umas quantas que me viram crescer.
Não querendo menosprezar séries como o Alf ou o Allo Allo, a série que marcou a minha infância chamava-se Life Goes On. Uma série familiar com uma história de vida fundamental para alguém que está a crescer e precisa de escolher o argumento que quer para a sua vida. E isto tem um cariz tão mais importante quando pela mesma altura se vê o filme Kids.
Ao invés da história, que com o tempo vai saindo da nossa memória, a música dos genéricos fica sempre gravada. Ainda hoje dou por mim a assobiar o "Ob-La-Di, Ob-La-Da, life goes on".

Ficar acordado até às tantas apenas para ver Seinfeld, Pretender, X-Files era um ritual obrigatório.
Abençoados tempos em que tínhamos apenas 4 e até mesmo 2 canais.

Hoje em dia continuo a devorar séries mas a dinâmica já não é a mesma. Há poucas séries que me conseguem surpreender. As séries humorísticas têm uma maior capacidade e facilidade de se manterem actualizadas.
Graças a um grande amigo meu, vejo actualmente o Family Guy, uma série de desenhos animados com um humor sagaz e inteligente. Uma espécie de Simpsons mais refinado com um humor negro, escuro.

De tudo o resto que vejo actualmente sugiro apenas duas, pela sua originalidade.
Dexter e Californication. Simplesmente brilhantes.
Estas duas séries conseguem fugir a todo o estereotipo e cliché de CSI's de 50 estados diferentes, de NCIS (formato e titulo são mera coincidência face ao CSI) e afins...

Parece que já estou a ver o brainstroming deles para arranjarem um titulo para a série (Epah, isto como parece o CSI mas é muito mas muito diferente, mete-se um N antes a indicar New e baralha-se o CSI, alguma coisa deve dar)!

O pior de tudo é quando as épocas acabam e esperamos dolorosamente pela nova época. Sofremos de suores frios, boca seca e irritação na pele. Sentimo-nos Lost. Falta-nos cerca de 42m de um episódio, seja ele qual for, não importa, nem é preciso aquecer, nem é preciso limão, queremos é que ele venha rápido e que traga companhia!
O que fazer então para suprimir esta vontade? Nada como ver uma série portuguesa em formato diário chamada Perfeito Coração, para ficar com vontade de encarnar Dexter Morgan!

P.S - Apenas para falar no 24 e no Jack Bauer. 1 semana de férias bem passadas é ver as 7 séries de seguida do 24! Isto só como introdução à 8ª que já estreou nos EUA.

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